Helder Barbalho e CEO global da Hydro participam de reunião bilateral no Fórum Econômico Mundial

Em sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o Governo do Pará apresenta o que vem fazendo para mitigar os impactos causados ao meio ambiente e expõe oportunidades a empresas e governos internacionais de corroborar, com investimentos ambientais, as estratégias de redução da emissão de gases de efeito estufa. A comitiva governamental também dialoga no Fórum para fortalecer os compromissos estabelecidos no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). Nesta terça-feira (17), o governador Helder Barbalho se reuniu com a CEO global da Hydro, Hilde Merete Aasheim, durante a agenda de compromissos bilaterais do evento.Governador Helder Barbalho na reunião com Hilde Merete Aasheim, dentro da programação do Fórum Econômico MundialFoto: Divulgação

No encontro, o governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal (CAL), Helder Barbalho, enfatizou as experiências exitosas que vêm sendo obtidas por meio das Usinas da Paz (UsiPaz) – complexos multifuncionais do Governo do Pará que provem ações de segurança e cidadania, visando à transformação social e redução da violência.

“É importante o suporte da Hydro para a construção de novas Usinas da Paz em Paragominas, Barcarena e em outros municípios do Estado. Um projeto social que dialoga e cuida das pessoas. Gostaria de falar sobre novos projetos de energia, mineração e reflorestamento. Projetos de Estado para expandir investimentos, novos projetos e trabalhos no Pará”, frisou o governador Helder Barbalho.

Mais de 70 serviços são oferecidos por órgãos estaduais e instituições parceiras à comunidade em cada Usina. Mais de 1,7 milhão atendimentos já foram realizados, de outubro de 2021 a dezembro de 2022.

Hilde Merete Aasheim expôs os investimentos realizados pela empresa para redução de emissões de carbono e em energia verde. Após a reunião bilateral, uma possível reunião com a ministra do Meio Ambiente da Noruega deverá ocorrer, para aprimorar o diálogo sobre essas ações.

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, também participou da reunião e informou possíveis contribuições que podem ser oferecidas pela empresa. “Se faz necessário investimento na área de meio ambiente, como na restauração produtiva, agricultura positiva e outras ações dentro do contexto do Plano Amazônia Agora, que estamos executando”, disse Mauro O’de Almeida.

Protagonismo – Com o tema “Colaborando em um mundo fragmentado”, o Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum) ocorre no período de 16 a 20 de janeiro em Davos, reunindo líderes mundiais e os principais chefes de estado e de governo. São esperados mais de 50 chefes de Estado e 200 ministros de bancos centrais no evento, que deve reunir 2.700 participantes.

Com protagonismo mundial, especialmente pela candidatura de Belém para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em 2025, o Estado do Pará está presente na reunião anual com a liderança do governador Helder Barbalho.

O Fórum Econômico Mundial é reconhecido como a principal agenda econômica no âmbito internacional. O espaço é voltado para interação, intercâmbio e mapeamento de oportunidades de negócios, dando aos líderes as ferramentas necessárias para lidar com a complexidade atual e a construção de um futuro melhor.

Estratégia do governo – O Plano Estadual Amazônia Agora tem como objetivo central levar o Pará à neutralidade climática na área de “uso da terra e florestas” antes de 2036. O PEAA possui sete eixos de atuação, dos quais quatro são principais e envolvem atividades de fiscalização e licenciamento aprimorados (“Comando e Controle”), atuando no combate aos crimes ambientais e na regulação ambiental de atividades econômicas; ordenamento territorial por meio do Programa Regulariza Pará, que acelera ações de regularidade fundiária, ambiental e sanitária; desenvolvimento socioeconômico de baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), por intermédio do Programa Territórios Sustentáveis, que atua na assistência técnica e geração de crédito à produção rural sustentável, e financiamento ambiental de longo alcance, que tem como expoente o Fundo da Amazônia Oriental, voltado à captação de recursos que estimulem as ações estatais, da sociedade civil e do setor empresarial.

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