Depois que o presidente Jair Bolsonaro parou de subir nas pesquisas e não conseguiu empatar nas intenções de voto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho, como previa o comitê da reeleição, a equipe do presidente da República voltou a defender o nome da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina para ser a candidata a vice no lugar de Braga Netto.
Nesta terça-feira (14), por sinal, o próprio presidente admitiu essa hipótese. Ele disse: (Braga Netto) é um nome palatável, é um nome de consenso, que sabe conversar com o Parlamento. É um colega meu da Academia militar. Ele pode ser vice. Alguns querem a Tereza Cristina, um excelente nome também. Mas isso vai ser definido mais tarde”.
Quando Bolsonaro começou a subir nas pesquisas, integrantes do comitê da reeleição do presidente e aliados chegaram a prever que ele empataria com Lula em junho e, no mês seguinte, já estaria numericamente à frente do pré-candidato do PT.
Só que, pelas últimas pesquisas, Bolsonaro estagnou com 27% a 30% das intenções de voto, parou de subir e sua campanha ficou dividida sobre a melhor estratégia para tentar a reeleição.
Diante desse cenário, assessores e aliados do presidente voltaram a defender que ele escolha para vice uma mulher, com o objetivo de tentar reduzir a rejeição do eleitorado feminino a seu nome.