A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenação de Ensino Médio (Coem), reuniu nesta segunda-feira (13), no município de Castanhal (Região Metropolitana de Belém), professores da rede estadual de ensino para o II Ciclo de Formação de Implantação do Novo Ensino Médio.
A Coordenadora do Pró Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), Madalena Pantoja, ressaltou que “esse processo formativo terá continuidade em 2022, com o objetivo de apoiar a implementação do novo ensino médio na rede estadual de ensino, com formações, normativas, documentos orientadores, cadernos orientadores por áreas de conhecimento e da organização do trabalho pedagógico, considerando as especificidades, modalidades e ofertas da Secretaria”.
O professor e redator de Ciências da Natureza, Arilson Figueiredo, disse entender “que o professor, dentro deste contexto de mudança, possui um papel extremamente essencial. Agradecemos à Secretaria pela oportunidade dada aos redatores, que sempre pautaram suas escritas nas experiências exitosas de outros colegas que permeiam a educação paraense. Assim, acredito muito que a nossa educação tende a evoluir bastante, não só nesse processo que começou hoje, mas pela sua natureza formativa”.
O novo modelo curricular será implantado em cerca de 600 escolas de ensino médio da rede pública estadual. A secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, afirmou que o processo de formação é um passo fundamental nesta nova etapa do plano de ensino. “Nós temos a educação dos nossos alunos como prioridade, e não poderia ser diferente quando precisamos instruir nossos servidores. Estamos passando por todas as regiões do Pará especificando cada detalhe e tirando todas as dúvidas dos nossos professores. É o Governo do Pará levando educação de qualidade a todos”, destacou a secretária.
Flexibilidade – O Novo Ensino Médio foi instituído pela Lei 13.415/17, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), visando modificar a perspectiva educacional para um currículo mais flexível e direcionado às áreas de conhecimento. Dessa forma, haverá aumento da carga horária escolar, saindo das atuais 800 horas para 1.000 horas.
“Essas informações repassadas aqui irão nortear ainda mais o nosso trabalho em sala de aula. De fato, estamos tendo uma formação humana, e todos nós ganhamos, alunos e professores”, acrescentou o professor da rede estadual William Freire, lotado em Nova Timboteua, município do nordeste paraense.Por Evaldo Júnior (SEDUC)