A lista da revista Forbes das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio tem três catarinenses: a presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Edilene Steinwandter, a presidente do Fundo JBS pela Amazônia, Joanita Maestri Karoleski, e a superintendente das Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.
A relação foi publicada em 15 de outubro. Confira abaixo mais informações sobre cada uma das catarinenses na lista.
Edilene Steinwandter
Edilene Steinwandter — Foto: Ana Ceron/Secretaria da Agricultura/Divulgação
Nascida em Treze Tílias, no Oeste catarinense, Steinwandter ocupa o 35º lugar da lista. A engenheira agrônoma atuou em Xanxerê e Ponte Serrada, na mesma região. Ela é filha de agricultoras e foi indicada pelos próprios colegas da Epagri para a presidência, a primeira mulher nesse cargo na empresa. Ela ocupa o posto desde fevereiro deste ano.
Steinwandter é mestre em zootecnia e especialista em produção de ruminantes e está na Epagri desde 2002, como concursada.
“É uma alegria muito grande, é uma satisfação muito grande, é uma surpresa. Mas, ao mesmo tempo, é um reconhecimento de um trabalho, de uma equipe muito grande também”, disse a presidente da Epagri sobre a lista da Forbes.
Joanita Maestri Karoleski
Joanita Maestri Karoleski — Foto: JBS/Divulgação
Formada em Ciências da Computação e Informática, Joanita é presidente do Fundo JBS pela Amazônia, uma associação sem fins lucrativos dedicada a financiar iniciativas e projetos no bioma. Ela também integra o conselho de administração da norte-americana Pilgrim’s Pride, outra companhia controlada pela JBS.
De Botuverá, no Vale do Itajaí, Karoleski trabalhou na Bunge por 34 anos, indo depois presidir a Seara em 2015, cargo que ocupou até o ano passado.
Tânia Zanella
Tânia Zanella — Foto: OCB/Divulgação
Tânia é advogada e nasceu em Ipumirim, no Oeste do estado. Ela ocupa o 92º lugar na lista. Em agosto, Zanella deixou o cargo de gerente-geral da OCB para ser a superintendente, posto abaixo apenas da presidência da organização.
“Eu recebi com muita surpresa, mas ao mesmo tempo com muito alegria a indicação da revista Forbes. Algo que me deixou extremamente feliz, mas com meu senso de responsabilidade com certeza ampliado por representar uma parcela dessas mulheres, não só que trabalham e representam toda essa pujança do agropecuário brasileiro, mas em especial as nossas mulheres cooperativistas.