As queimadas e suas consequências

Uma queimada é um processo de queima de biomassa vegetal (madeira, palha, vegetação viva). Seus efeitos muitas vezes excedem a escala local, afetando a composição da atmosfera e contribuindo para as mudanças climáticas.

Os efeitos do fogo sobre o ambiente natural

Os incêndios florestais que ocorrem naturalmente são parte integrante e necessária de muitos ecossistemas (como acontece no Cerrado), e os organismos que compõem as comunidades desses ambientes apresentam adaptações para enfrentar o fogo e até mesmo tirar proveito dele.

Assim, por exemplo, o calor do fogo pode ser o fator necessário para que certas sementes germinem, aproveitando-se do fato de que, na paisagem queimada, a competição entre espécies será menor e essas sementes terão maior acesso à luz, à água e aos nutrientes. Em muitos ecossistemas em que predominam campos com gramíneas, o fogo é também um agente na reciclagem de nutrientes.

A ocorrência de incêndios florestais não se limita às regiões tropicais; esses fenômenos também são comuns nos climas mediterrâneos da Europa, dos Estados Unidos, da África do Norte, da África do Sul, do Chile e da Austrália; e ainda em áreas de floresta boreal, como no Alasca, no Canadá na Finlândia e na Rússia.

Incêndios naturais acontecem periodicamente no Cerrado, e algumas sementes só germinam após a passagem do fogo.

A maior parte das queimadas, porém, ocorre por ação humana, por razões variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, queda de balões, disputas fundiárias e protestos sociais, entre outras. O Brasil perde, a cada ano, cerca de 15 mil km2 de florestas naturais por causa de incêndios. Na América do Sul, são 40 mil km2 queimados por ano.

A queima de matéria orgânica produz água, gás carbônico (CO,), monóxido de carbono (CO), óxidos nitrosos, hidrocarbonetos e material particulado. Como esses produtos são lançados na atmosfera, as queimadas causam danos à saúde das pessoas. A fumaça e o fogo acarretam acidentes e perda de propriedades e prejudicam a aviação e os transportes. O fogo, ao escapar do controle, atinge o patnmônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia construções etc).

As queimadas alteram ou mesmo devastam totalmente os ecossistemas: destroem a fauna e a flora; ao matarem os microrganismos do solo, tomam-no mais pobre; calcinando a sua superfície, reduzem a penetração de água no subsolo. De um ponto de vista mais amplo, as queimadas são responsáveis por modificações na composição química da atmosfera e, por extensão, influem de forma negativa sobre as mudanças climáticas do planeta, contribuindo para o aumento do efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global.

O monitoramento das queimadas

Por iniciativa da Organização das Nações Unidas, foi criado um Centro Internacional de Monitoramento Global do Fogo (GFMC), no âmbito da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR, sigla em inglês) da ONU. A extensão espacial da ocorrência de queimadas em áreas tropicais e subtropicais da América do Sul toma o sensoriamento remoto por satélites a forma mais viável de monitorar esses eventos.

No Brasil, no âmbito do Programa de Monitoramento, Prevenção e Controle das Queimadas na Agricultura do Ministério da Agricultura e Abastecimento, foi solicitado à Embrapa Monitoramento por Satélite um estudo visando caracterizar as áreas mais críticas em termos de ocorrência de queimadas. Mais recentemente, desde a década de 1980, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vem desenvolvendo e aprimorando um sistema operacional de detecção de queimadas, como parte do esforço para monitorar e minimizar o fenômeno.

A fumaça decorrente das queimadas criminosas pode causar acidentes de trânsito, pois dificulta a visão da estrada pelos motoristas.

O Brasil é um dos poucos países que dispõem de um sistema de detecção orbital de focos de queimada e desmatamento. No caso das queimadas, os dados são obtidos por meio das imagens termais originadas a partir da passagem de vários satélites meteorológicos sobre o território brasileiro.

Essas imagens são disponibilizadas por meio da internet em tempo quase real. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) permitem a visualização das queimadas com vários planos de informação. Atualmente, o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe permite uma avaliação mais precisa das queimadas que ocorrem no Brasil, em termos de frequência, localização, dimensão e sazonalidade.

As queimadas em áreas canavieiras emitem grandes quantidades de poluentes atmosféricos que, transportados a longas distâncias, acabam por prejudicar outros ecossistemas. Dessa forma, o aspecto ecologicamente correto do álcool como combustível menos poluente é ofuscado pela poluição provocada pela queima da palha da cana-de-açúcar.

O problema das queimadas no Brasil

Pontos de ocorrência de queimadas localizados por satélites.

As queimadas são utilizadas pelo ser humano em diversas práticas agrícolas, desde aquelas praticadas por indígenas e caboclos até os sistemas de produção mecanizada e intensiva, como o plantio de cana-de-açúcar e de algodão.

Elas são utilizadas para a limpeza de áreas de cultivo, na renovação de pastagens, na queima de resíduos, para facilitar a colheita da cana-de-açúcar e para eliminar pragas e doenças das plantas etc.

Em geral, essas queimadas ocorrem em áreas previamente desflorestadas, em regiões de transição entre os ecossistemas de cerrado e floresta tropical, primariamente nas regiões Amazônica e do Brasil Central.

No entanto, como resultado do transporte atmosférico de suas emissões, há uma distribuição espacial de fumaça sobre uma extensa área, ao redor de 4 a 5 milhões de km2, superior à área onde estão concentradas as queimadas. As queimadas prejudicam o meio ambiente, pois afetam a biodiversidade, alteram a dinâmica dos ecossistemas, aumentam o processo de erosão do solo e deterioram a

qualidade do ar. O impacto ambiental das queimadas tem sido objeto de preocupação da comunidade científica, dos ambientalistas e da sociedade em geral, no Brasil e no exterior.

O poder público, ciente desses problemas, tem desenvolvido em parceria com instituições públicas e privadas uma série de ações, procurando minimizar as consequências das queimadas, oferecendo alternativas tecnológicas para o uso do fogo nos principais sistemas de produção agropecuária. É o exemplo da queimada controlada.

Ao eliminar a matéria seca excedente, resultante de pastagens e campos de cultivo, a queimada controlada favorece a rebrota e a germinação de sementes e melhora o valor nutritivo e o consumo de ferragem pelos animais domésticos e silvestres.

A queimada controlada só deve ser realizada em áreas definidas, com isolamento prévio por meio de aceiros e sob supervisão técnica competente.

Uma queimada é um processo de queima de biomassa vegetal (madeira, palha, vegetação viva). Seus efeitos muitas vezes excedem a escala local, afetando a composição da atmosfera e contribuindo para as mudanças climáticas.

Os efeitos do fogo sobre o ambiente natural

Os incêndios florestais que ocorrem naturalmente são parte integrante e necessária de muitos ecossistemas (como acontece no Cerrado), e os organismos que compõem as comunidades desses ambientes apresentam adaptações para enfrentar o fogo e até mesmo tirar proveito dele.

Assim, por exemplo, o calor do fogo pode ser o fator necessário para que certas sementes germinem, aproveitando-se do fato de que, na paisagem queimada, a competição entre espécies será menor e essas sementes terão maior acesso à luz, à água e aos nutrientes. Em muitos ecossistemas em que predominam campos com gramíneas, o fogo é também um agente na reciclagem de nutrientes.

A ocorrência de incêndios florestais não se limita às regiões tropicais; esses fenômenos também são comuns nos climas mediterrâneos da Europa, dos Estados Unidos, da África do Norte, da África do Sul, do Chile e da Austrália; e ainda em áreas de floresta boreal, como no Alasca, no Canadá na Finlândia e na Rússia.

Incêndios naturais acontecem periodicamente no Cerrado, e algumas sementes só germinam após a passagem do fogo.

A maior parte das queimadas, porém, ocorre por ação humana, por razões variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, queda de balões, disputas fundiárias e protestos sociais, entre outras. O Brasil perde, a cada ano, cerca de 15 mil km2 de florestas naturais por causa de incêndios. Na América do Sul, são 40 mil km2 queimados por ano.

A queima de matéria orgânica produz água, gás carbônico (CO,), monóxido de carbono (CO), óxidos nitrosos, hidrocarbonetos e material particulado. Como esses produtos são lançados na atmosfera, as queimadas causam danos à saúde das pessoas. A fumaça e o fogo acarretam acidentes e perda de propriedades e prejudicam a aviação e os transportes. O fogo, ao escapar do controle, atinge o patnmônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia construções etc).

As queimadas alteram ou mesmo devastam totalmente os ecossistemas: destroem a fauna e a flora; ao matarem os microrganismos do solo, tomam-no mais pobre; calcinando a sua superfície, reduzem a penetração de água no subsolo. De um ponto de vista mais amplo, as queimadas são responsáveis por modificações na composição química da atmosfera e, por extensão, influem de forma negativa sobre as mudanças climáticas do planeta, contribuindo para o aumento do efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global.

O monitoramento das queimadas

Por iniciativa da Organização das Nações Unidas, foi criado um Centro Internacional de Monitoramento Global do Fogo (GFMC), no âmbito da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR, sigla em inglês) da ONU. A extensão espacial da ocorrência de queimadas em áreas tropicais e subtropicais da América do Sul toma o sensoriamento remoto por satélites a forma mais viável de monitorar esses eventos.

No Brasil, no âmbito do Programa de Monitoramento, Prevenção e Controle das Queimadas na Agricultura do Ministério da Agricultura e Abastecimento, foi solicitado à Embrapa Monitoramento por Satélite um estudo visando caracterizar as áreas mais críticas em termos de ocorrência de queimadas. Mais recentemente, desde a década de 1980, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vem desenvolvendo e aprimorando um sistema operacional de detecção de queimadas, como parte do esforço para monitorar e minimizar o fenômeno.

A fumaça decorrente das queimadas criminosas pode causar acidentes de trânsito, pois dificulta a visão da estrada pelos motoristas.

O Brasil é um dos poucos países que dispõem de um sistema de detecção orbital de focos de queimada e desmatamento. No caso das queimadas, os dados são obtidos por meio das imagens termais originadas a partir da passagem de vários satélites meteorológicos sobre o território brasileiro.

Essas imagens são disponibilizadas por meio da internet em tempo quase real. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) permitem a visualização das queimadas com vários planos de informação. Atualmente, o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe permite uma avaliação mais precisa das queimadas que ocorrem no Brasil, em termos de frequência, localização, dimensão e sazonalidade.

As queimadas em áreas canavieiras emitem grandes quantidades de poluentes atmosféricos que, transportados a longas distâncias, acabam por prejudicar outros ecossistemas. Dessa forma, o aspecto ecologicamente correto do álcool como combustível menos poluente é ofuscado pela poluição provocada pela queima da palha da cana-de-açúcar.

O problema das queimadas no Brasil

Pontos de ocorrência de queimadas localizados por satélites.

As queimadas são utilizadas pelo ser humano em diversas práticas agrícolas, desde aquelas praticadas por indígenas e caboclos até os sistemas de produção mecanizada e intensiva, como o plantio de cana-de-açúcar e de algodão.

Elas são utilizadas para a limpeza de áreas de cultivo, na renovação de pastagens, na queima de resíduos, para facilitar a colheita da cana-de-açúcar e para eliminar pragas e doenças das plantas etc.

Em geral, essas queimadas ocorrem em áreas previamente desflorestadas, em regiões de transição entre os ecossistemas de cerrado e floresta tropical, primariamente nas regiões Amazônica e do Brasil Central.

No entanto, como resultado do transporte atmosférico de suas emissões, há uma distribuição espacial de fumaça sobre uma extensa área, ao redor de 4 a 5 milhões de km2, superior à área onde estão concentradas as queimadas. As queimadas prejudicam o meio ambiente, pois afetam a biodiversidade, alteram a dinâmica dos ecossistemas, aumentam o processo de erosão do solo e deterioram a

qualidade do ar. O impacto ambiental das queimadas tem sido objeto de preocupação da comunidade científica, dos ambientalistas e da sociedade em geral, no Brasil e no exterior.

O poder público, ciente desses problemas, tem desenvolvido em parceria com instituições públicas e privadas uma série de ações, procurando minimizar as consequências das queimadas, oferecendo alternativas tecnológicas para o uso do fogo nos principais sistemas de produção agropecuária. É o exemplo da queimada controlada.

Ao eliminar a matéria seca excedente, resultante de pastagens e campos de cultivo, a queimada controlada favorece a rebrota e a germinação de sementes e melhora o valor nutritivo e o consumo de ferragem pelos animais domésticos e silvestres.

A queimada controlada só deve ser realizada em áreas definidas, com isolamento prévio por meio de aceiros e sob supervisão técnica competente.

Uma queimada é um processo de queima de biomassa vegetal (madeira, palha, vegetação viva). Seus efeitos muitas vezes excedem a escala local, afetando a composição da atmosfera e contribuindo para as mudanças climáticas.

Os efeitos do fogo sobre o ambiente natural

Os incêndios florestais que ocorrem naturalmente são parte integrante e necessária de muitos ecossistemas (como acontece no Cerrado), e os organismos que compõem as comunidades desses ambientes apresentam adaptações para enfrentar o fogo e até mesmo tirar proveito dele.

Assim, por exemplo, o calor do fogo pode ser o fator necessário para que certas sementes germinem, aproveitando-se do fato de que, na paisagem queimada, a competição entre espécies será menor e essas sementes terão maior acesso à luz, à água e aos nutrientes. Em muitos ecossistemas em que predominam campos com gramíneas, o fogo é também um agente na reciclagem de nutrientes.

A ocorrência de incêndios florestais não se limita às regiões tropicais; esses fenômenos também são comuns nos climas mediterrâneos da Europa, dos Estados Unidos, da África do Norte, da África do Sul, do Chile e da Austrália; e ainda em áreas de floresta boreal, como no Alasca, no Canadá na Finlândia e na Rússia.

Incêndios naturais acontecem periodicamente no Cerrado, e algumas sementes só germinam após a passagem do fogo.

A maior parte das queimadas, porém, ocorre por ação humana, por razões variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, queda de balões, disputas fundiárias e protestos sociais, entre outras. O Brasil perde, a cada ano, cerca de 15 mil km2 de florestas naturais por causa de incêndios. Na América do Sul, são 40 mil km2 queimados por ano.

A queima de matéria orgânica produz água, gás carbônico (CO,), monóxido de carbono (CO), óxidos nitrosos, hidrocarbonetos e material particulado. Como esses produtos são lançados na atmosfera, as queimadas causam danos à saúde das pessoas. A fumaça e o fogo acarretam acidentes e perda de propriedades e prejudicam a aviação e os transportes. O fogo, ao escapar do controle, atinge o patnmônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia construções etc).

As queimadas alteram ou mesmo devastam totalmente os ecossistemas: destroem a fauna e a flora; ao matarem os microrganismos do solo, tomam-no mais pobre; calcinando a sua superfície, reduzem a penetração de água no subsolo. De um ponto de vista mais amplo, as queimadas são responsáveis por modificações na composição química da atmosfera e, por extensão, influem de forma negativa sobre as mudanças climáticas do planeta, contribuindo para o aumento do efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global.

O monitoramento das queimadas

Por iniciativa da Organização das Nações Unidas, foi criado um Centro Internacional de Monitoramento Global do Fogo (GFMC), no âmbito da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR, sigla em inglês) da ONU. A extensão espacial da ocorrência de queimadas em áreas tropicais e subtropicais da América do Sul toma o sensoriamento remoto por satélites a forma mais viável de monitorar esses eventos.

No Brasil, no âmbito do Programa de Monitoramento, Prevenção e Controle das Queimadas na Agricultura do Ministério da Agricultura e Abastecimento, foi solicitado à Embrapa Monitoramento por Satélite um estudo visando caracterizar as áreas mais críticas em termos de ocorrência de queimadas. Mais recentemente, desde a década de 1980, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vem desenvolvendo e aprimorando um sistema operacional de detecção de queimadas, como parte do esforço para monitorar e minimizar o fenômeno.

A fumaça decorrente das queimadas criminosas pode causar acidentes de trânsito, pois dificulta a visão da estrada pelos motoristas.

O Brasil é um dos poucos países que dispõem de um sistema de detecção orbital de focos de queimada e desmatamento. No caso das queimadas, os dados são obtidos por meio das imagens termais originadas a partir da passagem de vários satélites meteorológicos sobre o território brasileiro.

Essas imagens são disponibilizadas por meio da internet em tempo quase real. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) permitem a visualização das queimadas com vários planos de informação. Atualmente, o sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe permite uma avaliação mais precisa das queimadas que ocorrem no Brasil, em termos de frequência, localização, dimensão e sazonalidade.

As queimadas em áreas canavieiras emitem grandes quantidades de poluentes atmosféricos que, transportados a longas distâncias, acabam por prejudicar outros ecossistemas. Dessa forma, o aspecto ecologicamente correto do álcool como combustível menos poluente é ofuscado pela poluição provocada pela queima da palha da cana-de-açúcar.

O problema das queimadas no Brasil

Pontos de ocorrência de queimadas localizados por satélites.

As queimadas são utilizadas pelo ser humano em diversas práticas agrícolas, desde aquelas praticadas por indígenas e caboclos até os sistemas de produção mecanizada e intensiva, como o plantio de cana-de-açúcar e de algodão.

Elas são utilizadas para a limpeza de áreas de cultivo, na renovação de pastagens, na queima de resíduos, para facilitar a colheita da cana-de-açúcar e para eliminar pragas e doenças das plantas etc.

Em geral, essas queimadas ocorrem em áreas previamente desflorestadas, em regiões de transição entre os ecossistemas de cerrado e floresta tropical, primariamente nas regiões Amazônica e do Brasil Central.

No entanto, como resultado do transporte atmosférico de suas emissões, há uma distribuição espacial de fumaça sobre uma extensa área, ao redor de 4 a 5 milhões de km2, superior à área onde estão concentradas as queimadas. As queimadas prejudicam o meio ambiente, pois afetam a biodiversidade, alteram a dinâmica dos ecossistemas, aumentam o processo de erosão do solo e deterioram a

qualidade do ar. O impacto ambiental das queimadas tem sido objeto de preocupação da comunidade científica, dos ambientalistas e da sociedade em geral, no Brasil e no exterior.

O poder público, ciente desses problemas, tem desenvolvido em parceria com instituições públicas e privadas uma série de ações, procurando minimizar as consequências das queimadas, oferecendo alternativas tecnológicas para o uso do fogo nos principais sistemas de produção agropecuária. É o exemplo da queimada controlada.

Ao eliminar a matéria seca excedente, resultante de pastagens e campos de cultivo, a queimada controlada favorece a rebrota e a germinação de sementes e melhora o valor nutritivo e o consumo de ferragem pelos animais domésticos e silvestres.

A queimada controlada só deve ser realizada em áreas definidas, com isolamento prévio por meio de aceiros e sob supervisão técnica competente.

Por: Paulo Magno da Costa Torres

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