Prazo de inscrição para editais de bioeconomia ‘Inova Sociobiodiversidade’ encerra nessa quinta-feira, 21

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As inscrições de propostas nos editais de bioeconomia, da iniciativa “Inova Sociobiodiversidade” devem ser realizadas até a próxima quinta-feira (21). Esses editais tem como um de seus objetivos fomentar o empreendedorismo e a inovação na cadeia da sociobioeconomia paraense, ajudando a manter a floresta em pé. Um resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e a The Nature Conservancy Brasil (TNC), que contribui com a transição para uma economia de baixo carbono no Pará, dentro do projeto do governo estadual “Preparando um Território Sustentável Carbono Neutro”.

Podem se inscrever nos editais organizações de comunidades tradicionais, povos indígenas e quilombolas interessadas em oferecer atividades de capacitação que visam motivar negócios sustentáveis relacionados às cadeias de valor da sociobiodiversidade. Os editais foram separados por público para promover envolvimento e participação de organizações desses coletivos. A elaboração dos editais contou também com o apoio de representantes de cada um dos públicos.

“Existe um forte compromisso do Estado em promover o desenvolvimento socioeconômico e sustentável dos povos indígenas, quilombolas e comunidades locais aliado ao equilíbrio climático”, detalha Camille Bemerguy, diretora de Bioeconomia da Semas.

Para inscrever uma organização o representante deve seguir o modelo de proposta do edital que lhe interessa e enviar por e-mail. A expectativa é que o resultado das propostas vencedoras seja divulgado em 6 de maio desse ano e as atividades iniciarão entre o mês do resultado e fevereiro de 2023. Cada projeto deve ofertar capacitação para, no mínimo, 120 pessoas.

Confira os modelos de proposta e endereços de e-mail nos editais:
Edital Inova Sociobiodiversidade para Comunidades tradicionais

Edital Inova Sociobiodiversidade para Povos Indígenas

Edital Inova Sociobiodiversidade para Quilombolas

Investimento: Nos três editais foram distribuídos R$ 950 mil, sendo R$ 350 mil para o edital voltado a povos indígenas, R$ 300 mil para quilombolas e R$ 300 mil para comunidades bioextrativistas que vivem em território coletivo. Esses recursos contam com o apoio da The Nature Conservancy Brasil, que irá auxiliar o processo seletivo.

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará“Nosso objetivo, nessa parceria, é motivar novos negócios nas comunidades indígenas e tradicionais que queiram incorporar novas tecnologias sociais que aprimorem os produtos e serviços da sociobiodiversidade, capazes de gerar impactos sociais, econômicos e ambientais positivos e transformadores”, destaca a  a gerente adjunta da Estratégia de Povos Indígena e Comunidades Tradicionais da TNC, Juliana Simões.Por Aline Saavedra (SEMAS)

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