Operação Horus apreende quase meia tonelada em drogas que seriam destinadas para fora do País
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Operações, deflagrou a operação integrada “Horus”, com o objetivo de combater os crimes transnacionais, sendo estes, o tráfico de drogas, armas e de contrabando e descaminhos, nas principais rotas terrestres e fluviais do Estado. A operação iniciou na última segunda-feira (18), em Vila do Conde. Durante a operação, já foram apreendidos mais de 450 quilos de entorpecentes.
“Por meio da operação integrada da Segup, nossas equipes, em operação, flagraram em um dos contêiners do porto de Vila do Conde mais de 450 quilos de cocaína. O navio seguiria rota para Rotterdan”, explicou o secretário adjunto de Operações da Segup, coronel, Alexandre Mascarenhas. Agentes de segurança de várias forças envolvidas no combate aos crimes transnacionais, participaram da operação.
A operação integrada conta com agentes das Polícia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal, Receita Federal e Estadual e Secretaria de Meio Ambiente (Sesma), além do Grupamento Fluvial de Segurança (Gflu), vinculado a Segup. A operação conta ainda com o apoio da Marinha do Brasil.
A operação vem sendo realizada tanto por meio terrestre quanto pelas vias fluviais, onde conta com o apoio da embarcação “André Luís” do Gflu. A operação visa também combater crimes ambientais, especialmente na região de Cajapuru.
“Estamos atuando de forma intensa para combater a criminalidade no nosso território. Nossos agentes estão envolvidos em diversas frentes de atuação para fazer uma cobertura eficaz das regiões, a fim de enfrentar a criminalidade, especialmente, pela natureza tão complexa e estratégica da nossa região que é cercada por rios, o que acaba sendo usada como rota de tráfico e contrabando. Porém, estamos agindo para inibir e coibir ações de grupos criminosos, e assim evitar que o crime se instale no nosso Estado” pontuou o Coronel Alexandre Mascarenhas.Por Walena Lopes (SEGUP)