Pará está entre os estados com redução expressiva no número de óbitos causados por covid-19, segundo Fiocruz
O Boletim Observatório de Covid-19, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou o Pará como um dos estados brasileiros com redução expressiva no número de óbitos causados por Covid-19. O Pará está em 4º lugar no levantamento, com – 5,0% de tendências da mortalidade por Covid-19, no período de 04 a 17 de julho de 2021. Ficando atrás apenas do Piauí com – 7,35%, do Acre, com – 6,15% e Sergipe, com – 5,2%.
O Governador do Pará, Helder Barbalho celebra a redução expressiva de óbitos e avalia como as ações do estado tiveram um efeito positivo para essa redução.
“Primeiramente, temos que festejar esse estudo, por que quando a Fiocruz identifica o Pará com um dos estados com a menor taxa de morte no Brasil, representa vidas salvas e, mais importante do que falar em morte, é falar em vida, é dizer que as iniciativas que foram feitas, seja pelo estado ou pelos municípios, que garantiram assistência em saúde, atendimento para a população. Além, é claro, do trabalho desempenhado pelos profissionais de saúde, que estão sendo heróis na luta pela vida e a união com a população contra o vírus. Fico profundamente feliz de ver que o estado do Pará tem conseguido enfrentar, vencer, ofertar, servir e cuidar para que todos pudessem atravessar essa pandemia que trouxe tanto sofrimento”, avalia o governador.
O estudo da Fiocruz tem como objetivo apontar tendências na incidência de casos e de mortalidade por Covid-19 nas últimas duas semanas epidemiológicas. O valor acima de 5% indica uma situação de alerta máximo; variação entre a – 5 e + 5% indica estabilidade e manutenção do alerta e menor que – 5% indica redução, mesmo que temporária, da transmissão.
Segundo o estudo, os dados de redução da mortalidade e da incidência de casos de Covid-19 podem também indicar o início de uma tendência de redução da transmissão e da ocorrência de casos graves, que também pode refletir numa relativa diminuição da demanda por leitos hospitalares. O que não significa um relaxamento nos cuidados, o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social continuam sendo extremamente importantes para conter o aumento da transmissão do vírus.Por Melina Marcelino (SESPA)